11 dezembro 2005

DIA DO ARQUITETO

Neste 11 de dezembro, decidi fazer uma última visita à Bienal de Arquitetura ( acabava hoje), mas a exposição ( que não está grande coisa) acabou sendo substituída pela exibição de dois documentários de arquitetura no porão do edifício projetado pelo Niemeyer.
Um dos filmes era um relato magnífico da vida e obra do Lúcio Costa; o outro, um filminho meia boca produzido pra um programa de Tv sobre o Warchavchik, mas que tem grande importância já que quase não existem documentos (livros, filmes, etc) sobre este que foi o primeiro modernista brasileiro.
Independente dos méritos, ou ausência deles, em cada filme, é importante frisar que essa Bienal de Arquitetura, que piora um pouco a cada edição, tem cumprido bem pelo menos uma meta: a de resgatar a obra de arquitetos brasileiros importantíssimos e que estavam caindo no esquecimento.
As edições anteriores já relembraram Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi, Oswaldo Bratke e muitos outros. Este ano, o destaque ficou em Gil Borsói, Carlos Milan, Icaro de Castro Mello, Kneese de Melo, além do ainda atuantes Décio Tozzi e Joan Villa.
Esperemos que nos próximos anos se repita essa iniciativa com MMM Roberto, Franz Heep e muitos mais.Já entre a comitiva portuguesa, ficou-se pelos extremos: do enfoque genial nas residências de Souto Moura, a exposição espaçosa e incompreensível de Gonçalo Byrne e a ousadia de Pedro Bandeira.

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