28 maio 2006

Arquitetura para helicópteros

São Paulo tem a segunda maior frota de helicópteros do mundo, por isso é muito comum um arquiteto se ver em uma situação em que os dados referentes à circulação e manobra de helicópteros é muito importante. Abaixo, seguem alguns esquemas com informações que podem ser muito úteis àqueles que desenvolvem projetos de edifícios levando em conta esse meio de circulação tão peculiar em cidades gigantes e caóticas como a capital paulistana. As imagens foram publicadas na Folha de São Paulo em uma reportagem que destacava alguns dos inconvenientes de ter em heliponto mal implantado.

19 maio 2006

Virada Cultural

Tentar acompanhar a Virada Cultural é impossível. Como alguém conseguiria estar a par de 500 eventos culturais que acontecerão por toda a cidade de São Paulo num período de 24 horas?
Sendo assim, qualquer um que deseje aproveitar ao máximo essas atividades precisa fazer uma programação bem exata do que quer ver em cada uma dessas 24 horas.
Aqui vão os meus destaques nesse evento que começa amanhã às 18h00 e se extende até a mesma hora de domingo de maneira inimterrupta:

Lançamento da Revista Puzgrila
Estive na Virada Cultural
Coral USP
Esculturas do Parque: Sob uma Nova Luz
Show Orquestra Mundana
Show dos Mulheres Negras
Axioma 7
Filme Edifício Master
Curtas Britânicos
Exposição Por ti América
Filme Limite
Exposição Virtual em Painés Eletrônicos
Filme O Fantasma
Jam Session de Hq e Caricaturas
Leitura nas alturas
Mercado Livre das Frases Úteis
A História do Futebol no Brasil através da Charge
Exposição World Press Photo
Exposição Lívio Abramo
Bunka Matsuri
Caminhada Literária

17 maio 2006

Voltando à infância

Até hoje, acredito que só somos felizes quando voltamos à infância.
Tudo que um adulto faz é pra, de alguma forma, relembrar a sensação de felicidade que ele sentia quando era criança e recebia um presente, pulava de cabeça sem medo em um lago ou andava de bicicleta de olhos fechados. Não havia medo, só o desejo inesgotável de viver coisas novas a cada dia.
Hoje quando cheguei em casa, tinha um pacote do correio a minha espera. Quando vi que o remetente era de Seattle, senti a mesma coisa de quando ganhei um ferrorama no natal de 1980.Meu dia já tinha valido a pena só de saber que dentro daquela caixa me esperavam Jessica Abel, Chris Ware e Daniel Clowes.

16 maio 2006

Estudos para capa

Mais alguns estudos de ilustração para uma capa:

03 maio 2006

Estudos para Capa

Alguns estudos que estou fazendo pra capa de um fanzine.

01 maio 2006

Pocket Comics

De algum tempo pra cá, a tecnologia tem facilitado muito a vida de qualquer artista que decida bancar um sistema de produção independente pro seu trabalho. Essas facilidades do séc. XXI tem sido usadas por gente que mexe com os mais diversos meios de comunicação.
Antigamente, demo de banda de garagem tinha aquele som cheio de ruídos e de “defeitos” sonoros, hoje, você pega um cd pra escutar e nem imagina que aquele disquinho foi bancado pela própria banda. O mesmo acontece com a mídia digital. A cada dia surgem mais e mais festivais dedicados a vídeo-arte, animação e curtas metragens. É possível fazer verdadeiras maravilhas com uma câmera DV, e o que não dizer dos Macs que trabalham madrugadas adentro nos estúdios de artistas insones que sonham em realizar suas próprias animações?
Com os fanzines não é diferente, a internet, com seu poder de aproximar as pessoas e difundir mensagens é um campo extremamente fértil para divulgação de zines virtuais dedicados aos mais diversos temas. É assim com as Hqs de gente como André Diniz e Fabio Yabu que cresceram e ganharam fama graças a Net.
Muitos poderiam pensar que isso seria o fim dos fanzines de papel, mas existe uma certa relação quase fetichista entre muitos leitores e a mídia impressa. Quem é que nunca guardou na memória o cheiro do papel de uma certa revista?
Muitos quadrinhistas e fanzineiros, investindo nesse desejo do leitor e no seu sonho de segurar nas mãos a própria revista tem encontrado nos formatos diminutos a melhor maneira de publicar os seus trabalhos. Pela própria dimensão de revistas que dificilmente passam de 15cm, os custos caem drasticamente possibilitando a utilização de um papel de melhor qualidade e um preço mais acessível ao leitor que poderia hesitar em investir R$20 ou até R$30 em uma publicação de artistas novos.
Os formatos A6 e A7 requerem uma abordagem particular devido a suas dimensões diminutas. Em alguns casos, o desenho é simplificado ao extremo, eu outros quase não há diálogos, o número de quadrinhos por página restringe-se a no máximo seis e, muitas vezes, cada página é o próprio quadrinho.
Entre esses exemplares de mini revistas, existem alguns que merecem algum destaque:

King Cat Comics & Stories (A7- 10,5 x 7,4 cm, PB)
O norte-americano John Porcellino, que vem publicando seus quadrinhos independentes há muito tempo, criou King-Cat em 1989 e já publicou 66 edições da diminuta revista
Além de ser a menor revista já editada, ela é também um bom exemplo de uma proposta simples, barata e extremamente inovadora.
Muita gente classifica as Hqs de Porcellino como quadrinhos minimalistas, pois o artista depurou seu traço a tal ponto que nem uma linha sobra em suas composições e se um único ponto for retirado toda a compreensão fica comprometida.
O teor de suas histórias poderia ser caracterizado como contemplativo, realista ou existencialista, e toda a pretensão que poderia advir desse tipo de abordagem some com a leveza dos desenhos. Suas HQs são de fácil leitura e grande parte desse sucesso vem do estilo que Porcellino desenvolveu para o tipo de história e para o formato de revista que edita.

Mosh (A6-10,5 x 14,8 cm, color e PB)
Esta publicação carioca, que surgiu voltada para o público rocker, ganhou leitores nos mais diversos segmentes devido a sua qualidade tanto nas Hqs como nos artigos e entrevistas. O formato de bolso possibilitou a impressão em papel brilhante e até mesmo de várias páginas coloridas.
Esta união de artistas talentosos, temática de rock e trabalho editorial primoroso é o maior trunfo da Mosh que já atingiu seu décimo número de um conjunto que ainda promete muitos mais.

Coleção Mini-tonto (A6-10,5 x 14,8 cm, PB)
Série, editada pela gaúcha Edições Tonto, reúne diversos artistas underground como Schiavon, MZK, Guazzelli, Fabio Zimbres, Alan Sieber e muitos outros em propostas bem autorais.
Só pra exemplificar a originalidade de cada edição desta série, que já atingiu 16 volumes, no número 3, Chumalocatera, a história é um diário de viagem do quadrinhista Guazzelli em sua passagem por Porto Rico.

Coleção Opereta (A6-10,5 x 14,8 cm, PB)
Na mesma linha de Coleção Mini-tonto, a paulista Opera Graphica lançou sua própria coleção, a Opereta, que atingiu apenas quatro números.
Cada uma das edições apresentava uma história em um gênero diferente, indo da fantasia à ficção científica. Passaram por essa série Watson Portela, Sil (Fernando Bonini), Aran e Bruno Sthal..

Série Quadradinhos (A6-10,5 x 14,8 cm, PB)
Entre os portugueses, editar em formato A6 também se mostrou como uma solução para viabilizar a publicação de artistas pouco conhecidos através da Associação do Salão Internacional de Banda Desenhada do Porto.O destaque vai para o fato de que a maior parte destes artistas se tornou bem conhecida nos anos seguintes. Quadrinhistas do nível de José Carlos Fernandes, Miguel Rocha, Lewis Trondheim e Arlindo Fagundes mostraram suas criações nessa coleção antes de obterem reconhecimento e alcançarem a fama.
Ron Regé Jr. Comics (Diversos formatos)
O artista Ron Regé tem em seu currículo as mais diversas experiências, mas sempre destaca que trabalhou diversos anos no pior emprego dos Estados Unidos, fez parte da banda Yes Girls e editou uma série de mini-comics. Entretanto, quem pesquisar sobre a obra do artista vai descobrir que colaborou como ilustrador de diversos jornais de grande porte.
Já em seus mini-comics, o leitor encontra uma arte agressiva e despojada que lembra muito Johnny Ryan e temáticas politizadas como em "Girls Against Pain" (A6, colorido) em que a personagem principal é uma garota palestina que se candidata a um atentado terrorista, mas acaba por mudar de idéia no último momento. No fim, mais do que o traço ou a temática fica sempre a impressão de que Ron é o único capaz de usar mais de cem cores em uma única página.
Links:

Desenhos

Grafite
Caneta Técnica


Caneta Esferográfica
Caneta Esferográfica


Caneta Esferográfica
Caneta "Brush"

Caneta Técnica
Grafite


Caneta Esferográfica
Grafite


Grafite
Caneta Técnica





Fotografia

CoimbraMUBE
Souto MouraSão Paulo
Siza VieiraTiradentes

Arte Seqüencial

GUTEI E O DEDO pág. 1
FRAGMENTOS pág.1


GUTEI E O DEDO pág. 2
FRAGMENTOS pág. 2




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Pintura

Aquarela
Acrílica


Aquarela
Óleo


Aquarela
Aquarela

Aquarela
Aquarela


Óleo
Acrílica


Aquarela
Acrílica