No fim de 2006, comecei uma série de pinturas com o intuito melhorar tecnicamente meu uso da aquarela e para me focar em uma linha de pesquisa mais definida.
No início, tentei trabalhar em cima da minha visão de uma cidade como São Paulo e da maneira caótica como os fragmentos se agrupam de modo a formar um todo e criar uma identidade complexa.
Com o tempo, o meu foco saiu do espaço positivo da composição e passou a se centrar mais no vazio e nas lacunas que se formavam entre os fragmentos.
No início, tentei trabalhar em cima da minha visão de uma cidade como São Paulo e da maneira caótica como os fragmentos se agrupam de modo a formar um todo e criar uma identidade complexa.
Com o tempo, o meu foco saiu do espaço positivo da composição e passou a se centrar mais no vazio e nas lacunas que se formavam entre os fragmentos.
Ultimamente, tenho descoberto, com uma certa surpresa, que meu interesse tem estado muito mais na relação entre os contrastes cromáticos (principalmente de cores complementares, rebaixadas com a adição de água) e tenho refletido se isso não diz algo sobre a maneira como eu tenho interpretado a realidade a minha volta.
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