Gravura: Carlos Martins
Certas atividades proliferam no Brasil de uma maneira única. Ramos da arte esquecidos ou desprezados em outros países tem encontrado, entre artistas e público brasileiros, fiéis seguidores e admiradores.
Uma dessas atividades é a Gravura, arte considerada menor por muito tempo e sendo tratada como passatempo por muitos artistas consagrados, mas que fez escola entre artistas brasileiros ao longo do século XX. Diversos foram os que se tornaram exclusivamente gravadores e fizeram uma carreira inteira ente xilogravuras, águas fortes e águas tintas.
Goeldi, Livio Abramo, Renina Katz, Fayga Ostrower, a lista é extensa pra quem acompanha essa modalidade de arte visual que tem enchido museus, formado clubes de admiradores e lotado ateliês com prensas, chapas de metal e goivas.
Quem admira o gênero deve ter notado um gravador de obra peculiar que participou do evento Investigações: Gravura Brasileira,em 2001, e que tem um trabalho ou outro circulando no Clube de Gravura do MAM-SP: Carlos Martins.
Os admiradores da obra de Martins tiveram que esperar até agora para ver uma retrospectiva do autor que já não expunha há 20 anos em São Paulo, mas valeu a pena.
Toda a trajetória de Martins está presente na Exposição que termina esse fim-de- semana na Estação Pinacoteca.
Com uma obra que é o encontro entre arquitetura, ilustração e gravura, Martins apresenta um desenho preciso e cuidadoso, com diversas camadas de cinza que trazem profundidade e composições extremamente ricas de enquadramentos seletivos e peculiares, testemunhas de um olhar de viajante crítico que explora a paisagem em busca de algo que estava lá o tempo todo, mas que ninguém notou no meio da cidade.
Certas atividades proliferam no Brasil de uma maneira única. Ramos da arte esquecidos ou desprezados em outros países tem encontrado, entre artistas e público brasileiros, fiéis seguidores e admiradores.
Uma dessas atividades é a Gravura, arte considerada menor por muito tempo e sendo tratada como passatempo por muitos artistas consagrados, mas que fez escola entre artistas brasileiros ao longo do século XX. Diversos foram os que se tornaram exclusivamente gravadores e fizeram uma carreira inteira ente xilogravuras, águas fortes e águas tintas.
Goeldi, Livio Abramo, Renina Katz, Fayga Ostrower, a lista é extensa pra quem acompanha essa modalidade de arte visual que tem enchido museus, formado clubes de admiradores e lotado ateliês com prensas, chapas de metal e goivas.
Quem admira o gênero deve ter notado um gravador de obra peculiar que participou do evento Investigações: Gravura Brasileira,em 2001, e que tem um trabalho ou outro circulando no Clube de Gravura do MAM-SP: Carlos Martins.
Os admiradores da obra de Martins tiveram que esperar até agora para ver uma retrospectiva do autor que já não expunha há 20 anos em São Paulo, mas valeu a pena.
Toda a trajetória de Martins está presente na Exposição que termina esse fim-de- semana na Estação Pinacoteca.
Com uma obra que é o encontro entre arquitetura, ilustração e gravura, Martins apresenta um desenho preciso e cuidadoso, com diversas camadas de cinza que trazem profundidade e composições extremamente ricas de enquadramentos seletivos e peculiares, testemunhas de um olhar de viajante crítico que explora a paisagem em busca de algo que estava lá o tempo todo, mas que ninguém notou no meio da cidade.
Bio:
Carlos Botelho Martins Filho (Araçatuba SP 1946). Gravador, desenhista, museólogo, curador e professor. Forma-se em arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, em 1969. Cursa desenho e pintura na Escola Brasil:, em 1972. Estuda gravura na Chelsea School of Arts e na Slade School of Art, em Londres, e gravura em metal na Accademia Raffaello, em Urbino, Itália. Recebe da Associação Paulista de Críticos de Arte o prêmio de melhor gravador em 1982. Em 1986, cursa monotipia em Nova York. Leciona gravura na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e no Museu Histórico do Ingá. Em 1984, cria o Gabinete de Gravura do Museu Nacional de Belas Artes - MNBA e dirige, de 1991 a 1995, os Museus Castro Maya, no Rio de Janeiro. A partir de 1996, é curador da Coleção Brasiliana da Fundação Rank-Packard/Fundação Estudar e de diversas mostras.
Um comentário:
gostei muito do seu blog. Parabéns!
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