
Como não daria tempo de voltar a Lisboa para pegar algum livro do artista, decidi ver outra exposição em um edifício próximo e voltar no horário dos autógrafos para comprar algum livro na exposição mesmo. Corri até o CNBDI pra ver a exposição de Neil Gaiman, mas acabei me perdendo pelo caminho e voltei o mais rápido que pude com medo de já ter perdido a hora. Chegando lá, percebi que já estavam quase acabando, a fila para autógrafos já ia minguando e eu torcia para que o artista não fosse embora antes que eu conseguisse algum livro seu para autografar.

Cheguei ao Miguel quase pedindo desculpas por ser o último, mas sua simpatia e sua disponibilidade me fizeram relaxar e começar a fazer as típicas perguntas de fã. Como não havia mais ninguém depois de mim, ele fez um autógrafo desenhado e ficou mais de meia hora respondendo pacientemente todas as perguntas que eu fazia. A conversa foi ótima para me esclarecer um pouco da sua técnica de pintura que é feita basicamente com tinta acrílica quase pura e pincéis duros sobre papel espesso.
Miguel demonstrou ser não apenas um artista talentosíssimo com uma linha de pesquisa extremamente interessante, mas também um indivíduo modesto e muito acessível.

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