28 setembro 2006

Mais 2X Garagem Hermética

Neste sábado, dia 30 de Setembro tem lançamento do Garagem Hermética na Quanta Academia de Artes.O pessoal do fanzine Garagem Hermética estará lá a partir das 11h da manhã, autografando as revistas e conversando com o pessoal.
Devido às minhas aulas eu, provavelmente, só chegarei após as 14h.

Quanta Academia de Artes
Rua Minas Gerais, 27 – Higienópolis,
São Paulo
3214-0553


E terça-feira, dia 03, estaremos às 16:00 na 2a Feira de Quadrinho e Arte, na Livraria Novo Conhecer.

Livraria Novo Conhecer
Rua Heitor Penteado, 1618
Sumaré, São Paulo
3872-9787

26 setembro 2006

Primeira resenha do Garagem Hermética

Há algum tempo atrás, eu ficava fascinado sempre que pegava um número da revista Animal pra ler. Era fantástico pegar uma revista onde a sua única certeza era que leria histórias de grande qualidade, mas cuja temática era a mais improvável possível. Só de ver um número novo na banca eu já ficava imaginando quantos pontos de vista completamente diferentes ela traria.
Ficava pensando como é que os editores conseguiam organizar de maneira coerente coisas tão diferentes como Charles Burns, Abulli e André Toral.
Ultimamante, estive um pouco do outro lado, organizando o Garagem Hermética junto com um pessoal que conheci na Putzgrila, e acho que o que me deu mais satisfação dessa experiência toda foi que colocamos juntas perspectivas tão diferentes quanto era possível e o resultado ficou coerente.
Imaginem a minha alegria quando vi que mesmo uma pessoa de fora desse processo sentiu a mesma coisa ao ler a revista.

Leia a primeira resenha do Garagem Hermética.
Veja aqui uma HQ da revista.

22 setembro 2006

Garagem e cinema

Hoje, acontece às 18h30, na Gibiteca Henfil, o lançamento oficial do Garagem Hermética, zine em que eu participo com a capa, uma ilustração interna e a HQ "Gutei e o Dedo".
Quem puder apareça por lá.
Modéstia à parte, o zine está muito bom.

Fora isso, queria chamar a atenção para O Festival de Cinema do Rio que começou, além de valer à pena por trazer filmes que dificilmente passam no circuito comercial, este ano tem uma seleção nota dez, quase todos os seus cineastas preferidos comparecem com novas produções.
Quem está em São Paulo, como eu, contenta-se em acompanhar pela Internet pra ter uma prévia do que deve vir aí na Mostra de São Paulo, em fins de outubro.

20 setembro 2006

Cinema, Aspirinas e Urubus é a indicação brasileira para o Oscar.

Essa é uma das primeiras vezes em que eu concordo com o filme que o Brasil indica para concorrer ao Oscar de filme estrangeiro.
Vejam o que eu disse sobre esse filme algum tempo atrás:


Cinema, Aspirinas e Urubus
Foi em algum filme do Wim Wenders que eu escutei que uma história se conta através do espaço entre os personagens.
Cinema, aspirinas e urubus está ganhando diversos prêmios e é o melhor filme dessa geração pernambucana exatamente porque seu diretor Marcelo Gomes sabe, como poucos, como usar esse espaço entre personalidades tão diferentes pra contar uma história sensível e complexa.
Eu disse complexa, mas poderia ter dito simples, porque esse é um daqueles casos contraditórios. O enredo é muito simples, poderia ser resumido em uma linha e estaria englobando toda a ação que ocorre em quase duas horas de projeção, mas estaria longe de dizer o que realmente acontece.
A trama, o conflito, a tensão são tratadas de maneira sutil e sugerida. Apesar das ações serem visíveis, as consequências de cada ato são internas e pessoais, a história surge na maneira como essas mudanças moldam o espaço entre os dois protagonistas.
Os primeiros minutos de andanças de Johann pelo agreste nordestino dos anos 40 são mero prólogo pra história que vai se desenvolver a partir do encontro deste alemão com o retirante Ranulpho.

16 setembro 2006

Miguel Rocha

Em 2004, quando visitei o 15º Festival de Bd da Amadora, acabei encontrando um conhecido de Coimbra que me alertou que, no fim da tarde, haveria uma sessão de autógrafos com Miguel Rocha de quem eu já era grande fã.
Como não daria tempo de voltar a Lisboa para pegar algum livro do artista, decidi ver outra exposição em um edifício próximo e voltar no horário dos autógrafos para comprar algum livro na exposição mesmo. Corri até o CNBDI pra ver a exposição de Neil Gaiman, mas acabei me perdendo pelo caminho e voltei o mais rápido que pude com medo de já ter perdido a hora. Chegando lá, percebi que já estavam quase acabando, a fila para autógrafos já ia minguando e eu torcia para que o artista não fosse embora antes que eu conseguisse algum livro seu para autografar.
No estande da Witloof, onde estava o conhecido que me avisara do evento, comprei um exemplar de “As pombinhas do Sr. Leitão” e entrei no fim da fila.
Cheguei ao Miguel quase pedindo desculpas por ser o último, mas sua simpatia e sua disponibilidade me fizeram relaxar e começar a fazer as típicas perguntas de fã. Como não havia mais ninguém depois de mim, ele fez um autógrafo desenhado e ficou mais de meia hora respondendo pacientemente todas as perguntas que eu fazia. A conversa foi ótima para me esclarecer um pouco da sua técnica de pintura que é feita basicamente com tinta acrílica quase pura e pincéis duros sobre papel espesso.
Miguel demonstrou ser não apenas um artista talentosíssimo com uma linha de pesquisa extremamente interessante, mas também um indivíduo modesto e muito acessível.
Conheci sua obra através do número quatro da revista Comix ( Devir) que encontrei na Bienal do Livro de São Paulo em 2004. Quando me mudei para Portugal, procurei tudo o que pude sobre o artista e descobri que ele era muito mais ousado e tinha trabalhos muito mais expressivos do que eu imaginava. Não foi à toa que seu “A vida numa colher” ganhou diversos prêmios e é sem sombra de dúvida uma obra-prima da BD Lusófona.Se você é um dos muitos que não tem acesso às edições portuguesas dos trabalhos de Miguel Rocha, aproveite para acessar aqui um de seus trabalhos on-line para conhecer esse ótimo artista.

14 setembro 2006

Curso de Tecnologia com Lelé

Seria um exagero dizer que o arquiteto João Filgueiras Lima, vulgo Lelé, é um desconhecido, mas posso afirmar com certeza que ele ainda não obteve o reconhecimento que merece pelo que já ofereceu à arquitetura.
Lelé não é só um dos maiores arquitetos brasileiros em atividade, mas também um dos que mais impulsionou o desenvolvimento tecnológico na arquitetura brasileira. Ele destacou-se em diversos ramos da arquitetura como conforto ambiental, estudos estruturais e principalmente arquitetura hospitalar, onde fez escola com os diversos edifícios da Rede Sarah.
Por essas e outras, em julho houve um curso em São Paulo, onde Lelé compartilhou parte de seu conhecimento em tecnologia, e agora os vídeos dessas palestras estão disponíveis aqui.

01 setembro 2006

Liberte-se das linhas







A tessitura do desejo.

A harmonia das linhas.

O discurso da forma.